As Forças de Defesa de Israel interceptaram nesta segunda-feira o navio Madleen, da Freedom Flotilla Coalition, com destino a Gaza, detendo ativistas a bordo, entre eles Greta Thunberg. A embarcação carregava suprimentos simbólicos, como alimentos e fórmula infantil, e tinha autorização britânica — ainda assim, foi abordada em alto mar sob o pretexto de violar o bloqueio naval .
Segundo Israel, a operação foi legal, dizendo que o barco buscava propaganda pró-Hamas. Ativistas afirmam que o navio foi “sequestrado” em águas internacionais, sofreram uso de substância irritante e tiveram equipamentos danificados . A diplomacia de países como Suécia, França e Brasil já acionou canais consulares para garantir a liberação dos detidos — entre eles está o brasileiro Thiago Ávila .
Essa interceptação reforça um histórico de confrontos marítimos pelo bloqueio em Gaza, semelhante ao incidente de 2010 com a flotilha Mavi Marmara. O episódio eleva a tensão geopolítica e traz um debate sobre os limites do direito internacional, já que afeta civis e não combatentes. A reaproximação de navios de ajuda humanitária deve ser monitorada de perto para evitar escalada das crises humanitárias e diplomáticas.
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